
A Morte — O Sol do Terrível
Com tema de Renato Carneiro Campos
Mas eu enfrentarei o Sol divino,
o Olhar sagrado em que a Pantera arde.
Saberei porque a teia do Destino
não houve quem cortasse ou desatasse.
Não serei orgulhoso nem covarde,
que o sangue se rebela ao toque e ao Sino.
Verei feita em topázio a luz da Tarde,
pedra do Sono e cetro do Assassino.
Ela virá, Mulher, afiando as asas,
com os dentes de cristal, feitos de brasas,
e há de sagrar-me a vista o Gavião.
Mas sei, também, que só assim verei
a coroa da Chama e Deus, meu Rei,
assentado em seu trono do Sertão.
* O que eu entendi do poema:
O poema fala como o eu lírico ver a morte e que ele – o eu lírico – não fugirá da morte e sim encara-la, pois isso é o destino. E também o eu lírico diz que espera uma Mulher de asas e com dentes de cristal que se dá pra entender que ele se refere à Maria onde o levará ao céu onde ficará perto de Deus.
* Escolha do poema:
Esse poema me chamou atenção por que mostra a morte não com um olhar trágico e doloroso e sim como uma conseqüência da vida onde todos irão passar!
O poema fala como o eu lírico ver a morte e que ele – o eu lírico – não fugirá da morte e sim encara-la, pois isso é o destino. E também o eu lírico diz que espera uma Mulher de asas e com dentes de cristal que se dá pra entender que ele se refere à Maria onde o levará ao céu onde ficará perto de Deus.
* Escolha do poema:
Esse poema me chamou atenção por que mostra a morte não com um olhar trágico e doloroso e sim como uma conseqüência da vida onde todos irão passar!
OBS: Na Estação Ciência está tento a exposição das obras de Ariano Suassuna.
Por: Janine Oliveira ;
Vocês sabiam que ele fez um soneto? Um belo soneto. As metáforas, os eufemismos para falar da morte, são muito interessantes.
ResponderExcluirParabéns e valeu pela informação. Até quando vai a exposição? Vamos avisar na sala, heim?
Um abraço!