quarta-feira, 7 de outubro de 2009


Sobre essa estrada ilumineira e parda

dorme o Lajedo ao sol, como uma Cobra.

Tua nudez na minha se desdobra

— ó Corça branca, ó ruiva Leoparda.


O Anjo sopra a corneta e se retarda:

seu Cinzel corta a pedra e o Porco sobra.

Ao toque do Divino, o bronze dobra,

enquanto assolo os peitos da javarda.


Vê: um dia , a bigorna desses Paços

cortará, no martelo de seus aços,

e o sangue, hão de abrasá-lo os inimigos.


E a Morte, em trajos pretos e amarelos,

brandirá, contra nós, doidos Cutelose

as Asas rubras dos Dragões antigos.


ps: eu gotei desse poema porque ele retratou como ele vê a morte, e não são todas as pessoas que o conseguem...az da morte algo como que o juiz final e com isso tenta nos mostrar que pagaremos o preço pelo nossos pecados, hoje em dia todos deviam saber disso, mas parecem que são poucos os que fazem, e se sabem fingem não saber do tipo : tô nem aí, nem a morte me põe medo saco?... essas pessoas deviam aprender a ligar para o que vem a frente, mas essas pessoas deixam para ligar, quando já estão mortas.


Por: Camila Cunha